Entidades representativas dos empregados da Caixa divulgaram uma carta aberta à direção do banco nesta quarta-feira (2) condenando a realocação de trabalhadores lotados em gerências Executivas de Governo (Gigov), gerências Executivas de Habitação (Gihab), Representação Jurídica (Rejur), entre outras unidades, realizadas nos últimos dias.

O documento é assinado pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Associação Nacional dos Engenheiros e Arquitetos da Caixa Econômica Federal (ANEAC), Federação Nacional das Associações de Gestores da Caixa (FENAG) e a Associação Nacional dos Empregados da Caixa no Trabalho Social (SOCIALCAIXA).

“Ainda que a saída de empregados da CAIXA, em face de aposentadorias, seja por iniciativa própria ou através de PDV’s, bem como a adoção de novas formas de trabalho, tais como o Home Office, tenham tornado o espaço físico de algumas unidades maior que o de outrora, entendemos que a readequação destas unidades deveria seguir um planejamento prévio e a devida transparência, ainda mais em um período em que a saúde pública recomenda o isolamento social”, destacam as entidades.

Na carta, os representantes dos trabalhadores condenam a forma como vem sendo feita a realocação, prejudicando não somente as condições físicas, mas também emocionais dos empregados, que já têm sido afetados pela pandemia e pela sobrecarga de trabalho.

“Manter as condições mínimas para realização dos trabalhos é dever e responsabilidade da empresa. No entanto, a forma escolhida vem disseminando somente insegurança. Além disso, outras variáveis deveriam ser levadas em conta. Por exemplo, há casos em que a CAIXA, devido à quebra do contrato de locação, terá que arcar com multas e outras indenizações previstas contratualmente”, pontuam.

Confira a íntegra do Carta Aberta à Direção da Caixa!

“Mais uma vez o que estamos vendo é o desrespeito da direção da Caixa com os empregados. Até o momento não tivemos nenhuma informação oficial do que está acontecendo. E o que estamos vendo é uma medida da Caixa que está gerando pânico e insegurança entre os trabalhadores”, avalia o presidente da Fenae, Sergio Takemoto.

Fonte: FENAE