O Comando Nacional espera que os bancos apresentem um cronograma de atividades para a implantação do Censo da Diversidade Bancária com as mudanças apontadas pelos representantes da categoria na última reunião, em março deste ano. Nesta quarta-feira (10/04), acontece nova mesa de negociação com a Fenaban sobre Igualdade de Oportunidades, em São Paulo (SP).

Para o movimento sindical, o censo deve ser transformado em uma ferramenta de formação e de mudança da cultura discriminatória nos ambientes de trabalho. E não conter apenas a fotografia da realidade do setor financeiro, como é feito atualmente.

Se realmente houver alteração no formato do Censo da Diversidade, cada funcionário, através de capacitação, pode se tornar em agente da diversidade, do respeito e da igualdade. Ações de enfretamento à discriminação e ao assédio sofrido pelas bancárias dentro das agências também devem ter destaque no documento.

A Fenaban também se comprometeu em analisar a proposta para a criação do canal de atendimento às funcionárias vítimas de violência doméstica ou as que ocorreram em outros locais, inclusive no trabalho.

O Comando Nacional considera fundamental que as bancárias agredidas recebam acolhimento, orientação, assistência jurídica, psicológica, além de acompanhamento específico para estes casos.