O Banco do Brasil anunciou nesta quinta-feira o lucro líquido ajustado de R$ 8,679 bilhões no primeiro semestre de 2019. O resultado representa um crescimento de 38,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Deste total R$ 4,432 bilhões foram ganhos apenas entre abril e junho.

Segundo a direção do banco, o resultado foi influenciado pelo crescimento do crédito para pessoas físicas e micro, pequenas e médias empresas e pela especialização do atendimento somado ao avanço da estratégia digital com impactos positivos no desempenho das rendas de tarifas, bem como no controle das despesas e na satisfação dos clientes. Isso significa que o aumento do lucro se deu por cobrança de juros, tarifas e serviços dos clientes.

No segundo trimestre do ano, o BB obteve crescimento de suas receitas com tarifas e serviços superiores às despesas operacionais. Os gastos administrativos encolheram 1,1% e os de pessoal 2,2%. Já as receitas de serviços e tarifas bancárias somaram R$ 7,439 bilhões, cifra 9,4% maior em um ano.

Um dos motivos para encolhimento dos gastos a instituição foi o corte de despesas com o pessoal, política que o BB pretende seguir nos próximos meses. No final de julho, o banco anunciou um plano de reestruturação de sua rede física, com a transformação de agências em postos de atendimento e vice-versa, além do programa de demissão voluntária, com objetivo de atingir 2,3 mil funcionários.

O movimento sindical está atento à esta manobra e marcou um dia nacional de luta contra a reestruturação para esta sexta-feira, 9 de agosto.

Fonte: FEEB BA/SE