O Presidente do Sindicato dos Bancários de Irecê e Região, Carlos Alberto, participou ontem (08) de reunião para discutir a situação bancária. O evento contou com a participação dos dirigentes dos sindicatos da base da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe.

A necessidade de diálogo com os trabalhadores e a unidade em todo o Brasil é fundamental para evitar ainda mais prejuízos. Os ataques, sobretudo nos bancos privados, são agressivos.

O setor bancário eliminou 6.198 postos de trabalho em 2024. No mesmo período, os cinco gigantes do sistema financeiro (Itaú, Banco do Brasil, Caixa, Bradesco e Santander) fecharam 1.774 pontos de atendimento, entre agências e postos. A navalhada acontece mesmo sem crise financeira por parte dos bancos. Muito pelo contrário. Somada, a lucratividade é bilionária.

Engana-se quem pensa que a perversidade para por aí. Além das demissões e fechamento de unidades, os bancos têm abusado das contratações fraudulentas. A reforma trabalhista, aprovada no governo Temer (2017), abriu portas para a terceirização e a pejotização. Ou seja, as empresas querem impor a redução salarial e a retirada de direitos previstos na CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), além do enfraquecimento da ação sindical.

O encontro contou com a participação da presidenta da Contraf, Juvandia Moreira, da coordenadora nacional da COE do Santander, Wanessa Queiroz, da presidenta e do diretor da Feeb, Andreia Sabino e José Antônio dos Santos, respectivamente, e do diretor do SBBA, Adelmo Andrade.



Também participaram os presidentes de outros sindicatos: Adilson de Azevedo (Sergipe), Ruelio Marques (Jacobina), Eritan Machado (Feira de Santana), Eleandro Damas (Juazeiro) e Maribaldes da Purificação (vice-presidente) e Fabiano Miranda (Jequié e região), Rodrigo Cardoso (Ilhéus).

Com informações Bancários Bahia