Novembro foi escolhido o mês oficial de conscientização sobre o câncer de próstata, visto que 17 é o dia mundial de combate à doença. Derivado do movimento australiano Movember, que iniciou em 2003 com amigos deixando o bigode e barba crescerem e angariando fundos para o combate ao câncer de próstata, o Novembro Azul está oficialmente em 20 países. No Brasil, as primeiras ações em alusão ao movimento começaram em 2008, quando o Instituto Lado a Lado Pela Vida iniciou uma campanha para promover a quebra de paradigmas em relação a ida do homem ao médico. Após dez anos, diversos estados aderem á campanha com o objetivo de conscientizar a população masculina da importância do diagnóstico precoce.

O câncer de próstata é muito comum entre os homens de todo o mundo, principalmente após os 50 anos de idade. No geral, o tumor cresce muito lentamente e não apresenta sintomas na fase inicial. Com o avanço, ocorrem dificuldades, dor ou ardor ao urinar; sensação de bexiga cheia mesmo após urinar, vontade frequente de urinar ou urina escura.

Por ser o segundo mais comum no Brasil, atrás apenas do câncer de pele (não melanoma), a estimativa de novos casos até o fim do ano passará de 68 mil segundo o INCA (Instituto do Câncer).

A Fundação do Câncer desenvolveu uma campanha para o período 2018, baseada no comportamento masculino: “Homem não chora. Homem tem que ser forte. Homem não cozinha. Homem não passa roupa. Homem não lava louça. Homem não fica doente. Homem não morre.”  Segundo a fundação, a ideia é tornar os homens mais conscientes e alertar para alguns preconceitos que podem colocar as suas vidas em risco.

Na agenda de diversos estados acontecem caminhadas, encontros e palestras, além da distribuição dos tradicionais laços e botons azuis. A campanha também é reforçada pelo Poder Público, que aumenta durante o mês de novembro os serviços relacionados a saúde do homem, ilumina e faz decoração temática em monumentos.

Por Rafael Santos