As mesas temáticas sobre saúde e segurança no trabalho, teletrabalho e escritórios digitais e entidades patrocinadas de bancos incorporados, previstas no Acordo Coletivo dos Funcionários do Banco do Brasil - ACT 2018/2020, foram instaladas nesta segunda-feira (26/11), na reunião entre representantes dos funcionários e a direção do banco. 

No debate sobres saúde e condições de trabalho, o BB apresentou informações referentes aos casos de retorno de licença-saúde e no cancelamento de aposentadoria por invalidez.

Os representantes dos funcionários questionaram sobre os problemas que vem acontecendo nesses retornos, apontando problemas colhidos nas diversas bases de todo o país, que serão analisados na busca de soluções.

Para a próxima mesa de saúde, será feita uma apresentação do detalhada programa de retorno ao trabalho dentro do BB.

Teletrabalho

O banco fez uma apresentação do programa piloto de teletrabalho em implementação na empresa, com informações sobre quantidade de funcionários, os critérios, as áreas envolvidas e os diversos tipos de teletrabalho.

Houve bastante questionamento sobre a questão da segurança no trabalho, ergonomia, jornada de trabalho e as formas de contato com os funcionários em home office principalmente.

Os sindicatos questionaram o modelo de representação e atuação junto aos funcionários em teletrabalho para que o mesmo não fique desassistido tanto da sua representação sindical, como também da assistência social, via acompanhamento das condições de saúde periodicamente.

O assunto será mais aprofundado no decorrer das outras reuniões.

Bancos incorporados

A mesa de bancos incorporados começou com um debate sobre delineamento dos temas que serão debatidos, sendo o acesso aos benefícios o primeiro assunto quer será abordado e detalhado.

Negociação permanente

A Comissão de Empresa apresentou reivindicações de solução de problemas na recente reestruturação das Unidades de Apoio, reestruturação do setor de atacado em Campinas, migração do setor de pagamento e recebimento das agências Setor Público para o PSO e foi iniciado um debate sobre GDP (processo de avaliação pessoal), que será feito ao longo da vigência do acordo, conforme acertado durante a negociação na campanha salarial.

Foi cobrado sobre a implantação da possibilidade de redução do horário de almoço e o o banco confirmou que os testes no sistema já se iniciaram e o prazo até o final de novembro está mantido.

Cassi

A Contraf cobrou do banco o restabelecimento da Mesa de Negociação da Cassi, considerando que foi apresentada uma proposta de consenso das entidades, feita com o auxílio e análise técnica da Diretoria da CASSI, inclusive com os técnicos da área financeira que são indicados pelo banco.

A Contrafafirmou que sempre teve o interesse de negociar uma proposta para sustentabilidade da Cassi e que a discussão na mesa com os sindicatos e demais entidades representativas é a melhor forma de se chegar a um entendimento.

Defesa do BB e dos funcionários

A Comissão de Empresa fez uma defesa do papel do Banco do Brasil e também dos seus funcionários, considerando as notícias e especulações veiculadas na imprensa sobre o futuro governo e a nova direção do BB.

Os representantes dos funcionários afirmaram que a defesa dos processos seletivos apresentada constantemente pelos sindicatos é uma forma de proteger os trabalhadores e a instituição de interferências externas.

Próximas mesas temáticas

A mesas temáticas terão calendário de reuniões trimestral e a próxima rodada está agendada para o final do mês de fevereiro de 2019.

No mês de janeiro será feita uma reunião para apresentação e debate sobre a ampliação das praças da UNV - Unidade de Varejo e as consequências do novo modelo para os funcionários das agências.

Fonte: CONTRAF