Bancários, estudantes, professores e trabalhadores de várias categorias tomaram as ruas das principais capitais do país, nesta terça-feira (13), em protesto contra o corte de verbas para a Educação e a proposta de reforma da Previdência, que têm como principal objetivo retirar direitos dos trabalhadores.

Em Brasília, uma multidão, em sua maioria mulheres, está nas ruas desde cedo, na luta contra a reforma da Previdência. A atividade se destaca pela união da Marcha das Margaridas, movimentos estudantis e trabalhadores de todas as categorias.

Na capital paulista, um grande ato será realizado em frente ao Masp, na Avenida Paulista, a partir das 15h, e seguirá em caminhada até a Praça da República.

Bahia

Na Bahia, os atos tomarão conta das principais cidades durante todo o dia. Em Salvador, o ato reuniu mais de 40 mil pessoas nas ruas do centro da cidade. Os manifestantes se reuniram no Campo Grande e, por volta das 10h, saíram em uma grande caminhada em direção à Praça Castro Alves. No caminho, lideranças estudantes, sindicais, sociais e políticas se revezaram no microfone do trio elétrico para falar com a população sobre os ataques do governo à educação, à aposentadoria e aos direitos dos trabalhadores.

Em Irecê, os manifestantes percorreram as principais ruas da cidade, levando as bandeiras de defesa da educação pública de qualidade e contra a retirada de direitos. Em muitas cidades, os atos acontecem no final da tarde.

Luta

O protesto é contra os cortes de orçamento para a educação pública, promovidos pelos governo Bolsonaro, que têm inviabilizado o bom funcionamento das universidades e institutos federais de educação, além de trazer prejuízos à educação básica em estados e municípios. Foram 1 bilhão apenas para pagar emendas dos deputados que votaram a favor da reforma da previdência. Um absurdo!

Os trabalhadores protestam também contra a reforma da previdência social, aprovada pela Câmara dos Deputados e hoje em discussão no Senado Federal, que acaba com a aposentadoria por tempo de serviço, aumenta o tempo de contribuição para homens e mulheres e diminui o valor do benefício. Com as mudanças, grande parte dos trabalhadores ficarão sem aposentadoria.

Fonte: da Redação com FEEB BA/SE