Reajuste zero nas mensalidades do Saúde Caixa; fim do teto de gastos com a saúde dos empregados; manutenção dos princípios do plano; melhoria da rede credenciada; e a extensão do direito de manutenção do plano pós-emprego para contratados após 2018. Estas foram as principais reivindicações apresentadas pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE) à direção da Caixa, na rodada de negociações da última terça-feira (15/7).

A reunião foi para tratar exclusivamente das questões sobre o Saúde Caixa. Mas, os representantes dos empregados cobraram a marcação de encontros paralelos para discutir outras demandas importantes como boatos de reestruturação, a questão das agências digitais, problemas no acesso remoto (VPN), o programa SuperCaixa, questões envolvendo a vacinação contra a gripe, como a aceitação da vacina do SUS como requisito para o recebimento do Promoção por Mérito.

Um avanço importante foi que a Caixa, finalmente, concordou com um pleito histórico dos empregados que é o compartilhamento das redes de atendimento de planos de saúde de outras empresas estatais e está estudando a viabilidade para que isso aconteça o mais breve possível.

Plano para todos

Na mesa, a CEE ressaltou a necessidade do fim do teto de gastos da Caixa com a saúde de seu quadro de trabalho, fixado em 6,5% da folha de pagamentos aos empregados no Estatuto Social do banco. O teto impede que o banco arque com os 70% dos custos do Saúde Caixa, como estabelecido no ACT específico do plano de saúde e permitido pela CGPAR 52. Isso onera os trabalhadores, impossibilitando que muitos continuem no plano.

Outra reivindicação sobre o Saúde Caixa apresentada pela representação dos empregados ao banco foi com relação à extensão do direito depois da aposentadoria aos admitidos pós-2018. Esta é uma questão de justiça e uma forma de garantir o plano para todos os empregados.

O representante da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe na CEE, Emanoel Souza, reforçou a importância da manutenção das premissas do plano. “Não abrimos mão das três premissas, que são a solidariedade, o mutualismo e o pacto intergeracional. Não é justo que quem contribuiu a vida inteira possa vir a ter uma mensalidade mais cara quando chegar o momento de sua aposentadoria”, completou.

Respostas

Os representantes da Caixa receberam as reivindicações, que serão levadas para discussões internas. A próxima reunião de negociações sobre Saúde Caixa está prevista para a primeira quinzena de agosto, no Rio de Janeiro.

O banco aceitou realizar reuniões de negociações para tratar dos demais assuntos pendentes. Também está agenda para o dia 22 de julho a primeira reunião do Grupo de Trabalho (GT) sobre banco e bancário do futuro, que tratará sobre diversos pontos ligados à carreira do pessoal da Caixa.

FEEB BA