Na última sexta-feira (30), os bancários chegaram ao 25º dia de greve com o movimento crescendo em relação ao dia anterior diante da falta de proposta decente dos banqueiros, mesmo enfrentando forte repressão ao movimento por parte dos bancos. Em todo o país foram 13.358 agências paralisadas, o que corresponde 57% do total e 34 centros administrativos.

Na Bahia e Sergipe,  os trabalhadores mantêm 1.155 agências fechadas sendo 505, na base do Sindicato da Bahia, 60 de  Barreiras, 21 de Camaçari, 62 do Extremo Sul, 34 de Feira de Santana, 31 de Ilhéus, 44 de Irecê, 39 de  Itabuna, 28 de Jacobina, 30 de Jequié, 29 de Juazeiro, 70 de Vitória da Conquista e 202 em Sergipe.

Os números são fruto de muita mobilização dos trabalhadores das 13 bases sindicais, que entenderam a importância do movimento para vencer a intransigência da Fenaban, que insiste em uma proposta rebaixada de 7% de reajuste, acrescida de R$ 3.500 de abono. A categoria não aceita a proposição e se prepara para radicalizar ainda mais o movimento.

A partir da próxima segunda-feira, 3 de outubro, além de fechar as agências que ainda estão funcionando e os centros administrativos, os bancários vão realizar também manifestações nas ruas para denunciar a postura dos bancos à população. “A greve deve entrar agora em outro patamar. Para isso, a categoria deve tomar às e conversar diretamente com a população. Precisamos explicar o viés político da postura dos bancos, que mesmo tendo lucros exorbitantes se recusam a recompor o salário dos funcionários, insistindo em um índice que não repõe nem a inflação do período, que foi de 9,62%”, acrescenta o presidente da Feebbase, Emanoel Souza.  

Fonte: Contraf com FEEB BA/SE