Em entrevista divulgada pelo Correio Braziliense na segunda-feira, 12/12, Caffarelli afirmou que, com o enxugamento do quadro de pessoal, o BB fica mais parecido com seus concorrentes privados. Dessa forma, segundo o presidente do Banco, os concursos estão suspensos até que haja necessidade de reposição de mão de obra. Caffarelli garantiu, por outro lado, que não há interferência política na gestão do BB e previu muita dificuldade para a economia brasileira sair da mais grave recessão econômica da história.

Para Caffarelli, o maior desafio do Banco do Brasil vai ser realocar 9,3 mil funcionários que tiveram seus cargos extintos com o enxugamento dos postos de atendimento. Segundo ele, a movimentação de pessoal deve ser concluída até junho de 2017. Qualquer aumento de remuneração só será feito na segunda etapa do programa, com processo seletivo para os postos gerenciais que ficaram vagos com os que se aposentaram.

Os funcionários que se aposentaram tiveram como incentivo o recebimento de 12 salários extras, que podem chegar a 15 de acordo com o tempo de trabalho no Banco. A idade média dos que estão se aposentando é 53 anos, bem inferior à idade mínima de 65 anos proposta atualmente pelo governo para aposentadoria. Caffarelli disse que, no caso do BB, os que estão saindo cumpriram o prazo de até 35 anos de contribuição ao sistema previdenciário.

No dia 23 de novembro, a ANABB reuniu-se com dirigentes do BB para discutir o Plano de Reestruturação anunciado, que esclareceram como foi construído o Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI).

Confira como foi o encontro dos diretores da ANABB com dirigentes do Banco

Confira a entrevista completa do Correio Braziliense com o presidente do BB

Fonte: Agência ANABB, com informações do Correio Braziliense