Os vigilantes do estado da Bahia estão em greve desde ontem (24). A paralisação atinge os empregados de empresas de segurança e vigilância, que atuam em bancos, shoppings, hospitais, escolas, indústrias, condomínios e outros setores. O objetivo é pressionar os patrões a atenderem a pauta de reivindicações da categoria.

“Devido a vários calotes, inseguranças, excesso de horas de trabalho e tantos outros problemas, estamos lutando por: cesta básica, plano de saúde, cota para as mulheres, além do reajusto digno salarial”, esclarece o presidente do Sindivigilantes - BA, José Boaventura. As empresas propõem reajuste salarial de 1% e a flexibilização da jornada 12×36 dentre outras propostas que contrariam as conquistas já garantidas pela categoria.

Cerca de 32 mil vigilantes que atuam na Bahia, com data-base em 1º de maio, reivindicam reajuste de 15%, tíquete-refeição de R$20, cotas para as mulheres de 30% (por posto de trabalho) e piso salarial de R$ 1.500,00.

Vigilantes de Morro do Chapéu paralisados

As agências bancárias da cidade de Morro do Chapéu, na Região de Irecê, não estão funcionando desde esta quarta-feira. Os vigilantes das instituições financeiras aderiram à paralisação estadual da categoria.

O Sindicato dos Bancários de Irecê e Região segue acompanhando a situação para garantir que não haja funcionamento das unidades bancárias, respeitando a Lei 7.102/83, que proíbe o funcionamento dos Bancos sem a presença dos seguranças.

"Apoiamos incondicionalmente o legítimo movimento paredista dessa categoria tão importante para o País. As propostas apresentadas pelos patrões é simplesmente vergonhosa e digna de repúdio. Vamos acompanhar de perto a mobilização, afinal a paralisação implica no impedimento da abertura das agências bancárias e deixa muito expostos os trabalhadores que acabam tendo que fazer o trabalho interno nessas unidades", aponta Carlos Alberto Bezerra, presidente do Sindicato dos Bancários de Irecê e Região.

O Sindicato e a Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe apoiam a greve da categoria, que luta pela manutenção dos seus direitos e conquistas, e orienta que as agências bancárias, por motivo de segurança, não devem funcionar.