A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) e a direção da CAIXA se reuniram na manhã desta terça-feira (24/4), em Brasília, para mais uma rodada da mesa de negociação permanente das demandas especificas dos funcionários. No encontro, foram debatidos temas como reestruturação, Saúde Caixa, cobrança de CPA 20, bolsas de estudo, time de venda e contencioso da FUNCEF.
Para começar, a empresa informou que não haverá nova reestruturação e sim uma avaliação da anterior com foco na melhoria de processos e que não haverá corte de funções, como teme os empregados.
O banco negou também o cancelamento o programa de bolsas de estudo, informando que está mudando a sistemática de concessão da mesma e divulgará as regras até julho. O acordo coletivo prevê 800 bolsas para idiomas, 300 para graduação e 500 para pós-graduação.
Na reunião, a empresa informou ainda que prorrogou até meados de maio, o prazo para a exigência do CPA 20 e se comprometeu a orientar os gestores sobre a proibição de divulgação de qualquer tipo de ranqueamento de empregados, do chamando "time de vendas".
Sobre o Saúde Caixa, a empresa reconheceu que houve problemas na centralização do atendimento, que foi sub dimensionado para 68 mil atendimentos por mês, mas que já fez um aditivo, elevando para 200 mil. No entanto, o banco não apresentou os relatórios financeiro e atuarial do Saúde Caixa, que deveria ter sido apresentado desde o final ano passado.
A empresa se negou também a aceitar o Grupo de Trabalho Bipartite para tratar do contencioso e diz que esta discutindo isso diretamente com a FUNCEF.
“É muito ruim a CAIXA até hoje não ter apresentado os dados sobre o Saúde Caixa e se negar a discutir com empregados o contencioso que ela provocou na Funcef. Esperamos que o banco mude esta postura, pois já estamos chegando próximo à data base e ainda temos muitas pendências do acordo atual a serem sanadas”, ressaltou o Secretário Geral da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, que participou da reunião.
Fonte: FEEB BA/SE