O encontro dos bancos privados teve uma pauta bem densa dentro da Conferência dos Bancários da Bahia e Sergipe, na tarde deste sábado (19/05). Com o lema Pela garantia de direitos e pela defesa da democracia, fora diversas as pautas abordadas pelos funcionários. Desta forma, a categoria está plenamente ciente que a campanha salarial deste ano será diferenciada, com uma luta mais forte e que tenha presença mais incisiva e robusta contra os efeitos neoliberais da reforma trabalhista.

Os trabalhadores fizeram questão de chamar a atenção para as situações de assédio moral dentro das agências, as pressões sofridas pela avidez dos banqueiros por lucros, que faz com que os adoecimentos e as queixas por doenças trabalhistas se amontoem nos sindicatos.

Houve destaque para importância de uma nova abordagem no enfrentamento político, principalmente devido a retirada de direitos com a reforma trabalhista, como o princípio da ultratividade, a manutenção do acordo coletivo que abrange os direitos conquistados, a retirada das comissões por cargo. Além das contenções de gastos nos planos de saúde que sucateiam os serviços prestados, as homologações que agora acontecem dentro das agências e a falta de preparo dos bancos para lidar com a documentação, a questão da RP 29, no caso do Itaú, O diretor de Saúde do Sindicato da Bahia, Célio de Jesus, destacou a importância da entidade, mesmo com as tentativas de o governo enfraquecer as entidades com o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical. “Recebemos de 10 a 20 bancários, diariamente, na grande maioria por problemas psicológicos. Apesar de tudo, conseguimos dar o apoio à categoria”, ressaltou o funcionário do Itaú.

Fonte: Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe