Os bancários devem se preparar para uma campanha salarial difícil. Mesmo com os lucros bilionários, os banqueiros devem usar a crise econômica vivida pelo país como argumento para tentar negar aumento real nos salários e melhoria em outros benefícios. Para vencer a batalha, a categoria terá que se manter unida em todas as fases da campanha salarial.

A mobilização já começou com a realização das conferências estaduais e os encontros específicos por banco. O próximo passo será a Conferência Nacional, que acontece de 31 de julho a 2 de agosto, em São Paulo, de onde deve sair a proposta de reajuste e a pauta com as demandas a serem discutidas com a Fenaban.

Os bancários da Bahia e Sergipe já escolheram suas prioridades, aprovando um índice de reajuste que recupere as perdas com a inflação e garanta 10% de aumento real nos salários. A Conferência Interestadual definiu ainda a intensificação da luta para melhorar a saúde, a segurança e as condições de trabalho em todas as instituições bancárias.

A proposta será defendida pela Federação dos Bancários e os representantes de todos os sindicatos de sua base na Conferência Nacional.

Fonte: FEEB/BA-SE