A taxa de juros no cheque especial atingiram um novo recorde, chegando a 322,23% ao ano, em junho. Isso apesar da taxa básica de juros definida pelo Banco Central (Selic) está em 6% ao ano, a menor registrada desde de 1986.
Estudos recentes do BC estimam que o cheque especial foi responsável por aproximadamente 10% da margem de juros liquida gerada pelo crédito do sistema bancário.
No primeiro semestre deste ano, somando o lucro das quatro maiores bancos de capital aberto do país (Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander), totalizam R$ 42,9 bilhões, sendo o Santander o responsável por 29% do resultado global da empresa.
Em contrapartida, a taxa de endividamento da famílias brasileiras em relação à renda acumulada em 12 meses subiu para 44,04% em maio, o maior número registrado desde 2016.
Mais uma prova da ganância dos banqueiros, que exploram os clientes para aumentar os seus lucros.
Fonte: FEEB BA/SE