A defesa do Banco do Nordeste como empresa pública, a preservação do FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste) e a garantia dos benefícios dos funcionários em home office. Estes foram alguns dos assuntos discutidos, neste sábado (04/07), pelos funcionários do BNB, na 22ª Conferência Interestadual dos Bancários da Bahia e Sergipe.

Os empregados destacaram as vantagens para a população da instituição financeira ser uma estatal, como a maior oferta de crédito, menores taxas de juros, distribuição de renda e empréstimos para o setor rural. Foi discutida também a importância da preservação do FNE, responsável por contribuir no desenvolvimento econômico e social da região Nordeste, que representa 70% da captação dos recursos do banco.

A proposta de alteração do estatuto da Camed também esteve em pauta. Mais uma vez, foi reforçada a orientação para que os funcionários do BNB votem “não" na reforma do estatuto da Caixa de Assistência Médica, pois propõe, dentre outros prejuízos, retirar o Banco do Nordeste como agente mantenedor.

Os trabalhadores abordaram questões sobre o teletrabalho. Atualmente, o BNB tem cerca de 2.400 bancários trabalhando em casa. Diante disso, os funcionários reforçaram a necessidade da garantia dos benefícios dos que estão nessa modalidade.

Além disso, os participantes trataram sobre a testagem de Covid-19 em todos os empregados antes do banco realizar a retomada das atividades presenciais, tanto dos que estão em teletrabalho, quanto dos que já estão trabalhando. Foram eleitos também os delegados que vão participar do 26º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Nordeste, nos dias 10 e 11 de julho. A delegação da Bahia tem 20 delegados e a de Sergipe 4.

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia