Em reunião, por videoconferência, nesta terça-feira (7/7) a Comissão de Organização dos Empregados (COE) cobrou esclarecimentos do Itaú sobre a transformação de alguns caixas em agentes de negócios. O novo formato de atendimento começou a ser testado em São Paulo desde o início do mês.
O banco informou que 55% dos caixas em todo o Brasil já tem a Certificação Profissional Anbima – Série 10 (CPA-10), exigência mínima para a alteração, e a COE reivindicou que todos os caixas tenham a oportunidade de fazer a Certificação, sem nenhuma interferência. Os dirigentes sindicais sugeriram também que o banco pague pela certificação.
A COE Itaú questionou ainda como ficarão o programa AGIR, ligado à remuneração variável dos funcionários do Itaú, e o Trilhas de Carreira, mecanismo de avaliação trimestral dos caixas, para os funcionários que mudarem de cargo.
O Itaú ficou de responder todas as reivindicações na próxima reunião, mas garantiu que os funcionários que atuam como caixa não terão prejuízo na remuneração.
Demais pautas
Na reunião, o Itaú garantiu a manutenção dos trabalhadores que estão em home Office até 2 de setembro, podendo haver nova discussão próximo ao fim do prazo, por força das definições na Campanha Nacional 2020. O banco garantiu, ainda, que não ocorrerão mais fechamentos de agências e que está cumprindo a cláusula 29 Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), referente à complementação do salário de quem já tem a concessão do benefício e o adiantamento do salário para quem ainda aguarda a perícia.
“Cobramos do banco mais informações sobre a alteração dos caixas, alertamos sobre a necessidade de esclarecer melhor as mudanças para não gerar pressão para um cargo que já é normalmente pressionando pelo excesso de atribuições. O banco se comprometeu a nos enviar os números por região dos funcionários que ainda estão sem a certificação (CPA 10. )”, informou a diretora de Saúde da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Andreia Sabino, que integra a COE Itaú.
Fonte: FEEB BA/SE