O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), se reuniram nesta quarta-feira (28/10) para debater sobre a saúde e condições de trabalho da categoria bancária.
Na reunião, a principal pauta foi o descumprimento da cláusula 29 da CCT, que prevê a complementação de salário do benefício concedido pelo INSS e garante pagamento de tickets, PLR e outros benefícios. Desde a suspensão das perícias do INSS, o instituto tem concedido, para quem faz o requerimento de afastamento, o valor de um salário mínimo (R$ 1.045,00), conforme prevê a lei 13.892/20.
Os bancos estão interpretando a CCT da forma que mais lhes convém e em alguns casos fazendo adiantamentos de salário (previstos na cláusula 65), ao invés da complementação. Porém, o Comando Nacional dos Bancários reitera que a concessão é um benefício previdenciário e deve ser complementado pelo banco até o total do salário em conformidade com a CCT.
Além disso, também foi discutido a cobrança de metas abusivas, prática que está se tornando recorrente na pandemia em bancos públicos e privados, a exaustão dos bancários e, sobretudo, as demissões.
O diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia, Célio Pereira, estava presente na reunião representando os bancários da Bahia e Sergipe. O diretor chamou atenção a atenção para a importância da avaliação médica nos trabalhadores ser feita de forma profissional e ética.
Fonte: FEEB BA/SE