Funcionários, clientes e a sociedade de uma forma geral poderão pressionar deputados e senadores a se posicionarem em defesa do Banco do Brasil e votarem contra qualquer proposta que vise seu enfraquecimento, ou privatização.
Desde quinta-feira (4) até a quarta-feira (10), a ferramenta “Na Pressão” dará a possibilidade para que se faça envio de mensagens para os parlamentares com poucos cliques. Basta acessar o site e, em seguida, a campanha em defesa do BB, escolher o parlamentar que quer pressionar e clicar no ícone do WhatsApp, ou e-mail. A ferramenta sugere um texto, mas cada pessoa pode mudar a mensagem da forma que quiser.
“É uma ajuda importante. Cada um pode pressionar os deputados e senadores de seus respectivos estados. Sabemos que muitos deles só funcionam na pressão e é isso o que a ferramenta nos possibilita”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.
Como funciona
Para cada campanha, o NA PRESSÃO reúne as informações de cadastro das autoridades a serem pressionadas e organiza a página própria de cada tema. Ao entrar numa campanha, a pessoa interessada pode entrar no cadastro dos representantes e enviar e-mails, ou mensagens de WhatsApp para cada um deles.
No cadastro de cada autoridade é disponibilizado, além do e-mail, o telefone oficial, o canal de Facebook e, quando possível, o número celular para acesso por redes do tipo WhatsApp ou Telegram.
Além da defesa do BB, também possível pressionar pelo voto contra a PEC 186 e contra a privatização das estatais de uma forma geral.
“As bancárias e os bancários precisam se habituar a acompanhem as pautas e debates no Congresso Nacional. Há muitos interesses exclusivos em jogo e precisamos saber quem realmente está do nosso lado dentro no parlamento”, afirmou o secretário de Relações do Trabalho da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, Jeferson Meira, o Jefão. “O desmonte do BB, da Caixa (Econômica Federal) e de outras empresas públicas, só interessa ao parlamentar que não tem compromisso e não entende a importância dessas empresas para o Brasil e os brasileiros”, observou o dirigente da entidade.
Fonte: CONTRAF