A lógica dos bancos é apenas o lucro. Nada mais. O Bradesco, por exemplo, fecha agência e demite funcionários, mesmo com balanço de R$ 6,5 bilhões no primeiro trimestre. O abuso acontece justamente quando o Brasil enfrenta a maior crise sanitária da história e conta com o aval do governo Bolsonaro.

Para se ter ideia, no mesmo período em que colocou R$ 6,5 bilhões nos cofres, a empresa desligou 900 bancários. Em um ano foram 8.547 demissões. As agências também são fechadas, 1.088 unidades deixaram de atender o público em 12 meses, 47 na Bahia.

O resultado é o pior possível. Os trabalhadores estão esgotados com a demanda alta. Os clientes também sentem. As filas estão cada dia maiores. É o caso da unidade da Calçada, em Salvador. A situação é crítica, segundo denúncias recebidas pelo Sindicato.

O volume de trabalho aumenta, porque a agência que permanece aberta absorve a demanda da unidade fechada e não há aumento do quadro de funcionários.

Não é só isso. Os bancários ainda sofrem pressão por metas e precisam lidar diariamente com as falhas e atrasos nos protocolos de segurança contra a Covid-19, elevando o índice de contágio no banco. O Sindicato dos Bancários da Bahia repudia a política adotada pelo banco e cobra mudança de postura.

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia