As discussões Grupo de Trabalho do Saúde Caixa chegaram um impasse na reunião desta quinta-feira (17/;6), após representantes da empresa e dos empregados discordarem sobre as projeções sobre os custos projetados para o plano para os próximos exercícios. Estes serão os dados utilizados como base para a discussão do formato de custeio do plano que deve ser aplicado a partir de 2022.

O problema está na diferença entre os valores apresentados pela Caixa e os do relatório da consultoria atuarial que assessora os representantes dos empregados no GT. Os da Caixa são superiores.

O relatório apresentado pela Caixa não havia sido validado pela representação dos empregados, que reclamam da ausência de informações sobre a metodologia utilizada para elaborar as projeções.

O relatório elaborado pela consultoria que assessora os empregados foi entregue aos representantes da empresa no GT. Além de recomendações para o aprimoramento da gestão (que contribuem com a redução para os custos assistenciais do plano), ele solicita informações adicionais à Caixa, que, inclusive, poderiam alterar a projeção de despesas. Na reunião desta quinta-feira, a Caixa respondeu que não teria como atender aquela demanda de informações.

“A negativa da empresa em fornecer as informações, como solicitado pela consultoria que nos assessora, é preocupante. Uma projeção que traga valores superestimados pode levar à propostas que tornem o plano inviável para nossos colegas, e devemos evitar isso”, disse o membro do GT, Leonardo Quadros. “O compromisso da Caixa durante a campanha salarial foi de disponibilizar todas as informações que fossem solicitadas, e ela tem o dever de fazê-lo”, comenta Alexandro Tadeu do Livramento, representante dos empregados no GT.

Frente ao impasse, foram discutidas alternativas para viabilizar o prosseguimento das discussões. Os representantes dos empregados sugeriram que fossem elaborados modelos de custeio baseados em ambas projeções, ressaltando a necessidade de que a Caixa forneça os dados solicitados pela consultoria dos empregados.

A Caixa informou que iria avaliar as alternativas sugeridas, e deve trazer respostas na próxima reunião, marcada para terça-feira (22).

Com informações da Fenae