Mesmo sob tantos ataques do governo Bolsonaro, o Banco do Brasil lucrou R$10 bilhões no primeiro semestre de 2021, um crescimento de 48,4% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Entre abril e junho, o ganho do banco chegou a R$ 5,032 bilhões.
Segundo informe divulgado pelo nesta quarta-feira (4/8, o resultado do primeiro semestre foi impulsionado pelo crescimento do crédito e das receitas, a queda nas provisões para devedores duvidosos (PDD), além do programa de demissões e de fechamento de agências.
A carteira de crédito do banco atingiu R$ 766,5 bilhões em junho, alta de 6,1% em relação a junho do ano passado. Os destaques foram as operações de varejo e de agronegócios. A carteira de crédito a pessoas físicas cresceu 10,3% na mesma comparação. O crédito para o agronegócio bateu recorde e atingiu R$ 205,9 bilhões, expansão de 9,7% na comparação com junho de 2020 e de 3,7% em relação ao primeiro trimestre.
O crédito para micro e pequenas empresas encerrou junho em R$ 81,6 bilhões, alta de 24,8% em relação a junho do ano passado. Segundo o BB, o crescimento deve-se a iniciativas como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), o Programa Emergencial de Suporte a Empregos (Pese) e o Programa de Capital de Giro para Preservação de Empresas (CGPE).
As receitas com prestação de serviços somaram R$ 14,1 bilhões no primeiro semestre, alta de 0,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
As despesas administrativas caíram 0,2% em comparação com o primeiro semestre. Esta queda é fruto do programa de demissão incentivada realizado no início do ano e do fechamento de agências em todo o país. O que o balanço não mostra são os prejuízos que isto trouxe para a população, principalmente nas cidades do interior, onde a direção do BB decidiu fechar ou transformar em posto de atendimento a única agência bancária da cidade. Postura que não condiz com o que se espera de um banco público.
Fonte: FEEB BA/SE