Em negociação com a Comissão Executiva de Empregados (CEE) nesta quarta-feira (11/8), a direção da Caixa se recusou a negociar uma proposta alternativa de custeio para o Saúde Caixa e manteve a imposição da aplicação da Resolução 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR).

A proposta foi rechaçada pelos representantes dos empregados, que continuaram sugerindo a simulação de outros formatos de custeio que não levassem em conta a aplicação da CGPAR 23, que prevê a paridade nas contribuições assistenciais e administrativas do Saúde Caixa, alterando o modelo atual de 70% dos custos financiados pela empresa e 30% pelos empregados.

Mesmo com todos os argumentos dos empregados, os representantes da Caixa se mantiveram intransigentes, argumentando que “a Resolução continua vigente como diretriz do controlador”, colocando a questão da paridade como ponto de partida para a continuidade da negociação sobre o plano.

“Nós tentamos construir uma ponte, mas a Caixa recusou. Então, são dois pontos de partida - o da Caixa, com a paridade, e o nosso, com o modelo 70%/30%. As duas propostas terão que ser apresentadas aos empregados ao mesmo tempo, senão não há negociação”, enfatizou Emanoel de Sousa, representante da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe na Comissão de Empregados.

A próxima mesa sobre o Saúde Caixa está marcada para a segunda-feira (16), às 16h.

Antes do encerramento da reunião, a CEE cobrou a marcação de reuniões da mesa de negociação permanente para tratar de outros temas de interesse dos empregados, como promoção por mérito e Funcef, por exemplo.

Fonte: FEEB BA/SE