Os bancos têm lucro astronômico, R$ 36,3 bilhões no primeiro semestre do ano. Apesar do recorde, cortaram 6.054 vagas entre janeiro e agosto. As demissões são feitas só para cortar custos com pessoal e aumentar a lucratividade.

Enquanto isso, os poucos funcionários que ficam nas agências têm de dar conta de várias tarefas ao mesmo tempo e ainda trabalhar sob pressão e com medo de ser a próxima vítima. Garantias de emprego e contratação são iniciativas que podem ser tomadas pelos bancos. A categoria cobra na campanha salarial.

As empresas privadas e o Banco do Brasil extinguiram 3.793 mil postos de trabalho no período. A Caixa, sozinha, eliminou 2.261. Enquanto isso, as convocações de concursados não acontecem.

Para se ter ideia do tamanho do problema, a média é de menos 25 postos por dia no sistema financeiro. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego.

SEEB/BA