Apesar dos ataques constantes do governo Bolsonaro, o Banco do Brasil obteve o lucro líquido de R$ 21 bilhões em 2021, um crescimento de 51,4% em relação ao ano anterior. De acordo com o balanço divulgado na noite desta segunda-feira (14/2), o aumento se deve à queda das despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD), que foi reduzida em 40%, além do crescimento na carteira de crédito, nas receitas de prestação de serviços e a melhoria na margem financeira bruta.
A carteira de crédito ampliada do BB encerrou 2021 em R$ 874,9 bilhões, com alta de 17,8% em relação a 2020. Os destaques foram as operações com pessoas físicas, o agronegócio e os títulos e valores mobiliários privados.
As receitas com prestação de serviços totalizaram R$ 29,3 bilhões em 2021, alta de 2,2% quando comparado com 2020. Os destaques foram os segmentos de administração de fundos (+8,8%), seguridade (+10,7%), e consórcios (+29,2%).
As despesas administrativas aumentaram 1,4% no ano passado, mantendo-se dentro do intervalo das projeções corporativas 2021.
O BB também divulgou as projeções para 2022. Para este ano, a instituição prevê lucro líquido ajustado entre R$ 23 bilhões e R$ 26 bilhões, expansão de 8% a 12% na carteira de crédito e crescimento de 4% a 8% tanto nas receitas com prestação de serviços como com gastos administrativos.
Fonte: FEEB BA/SE