A exemplo da mesa geral com a Fenaban, a negociação sobre segurança bancária também não avançou no debate específico com a direção do Banco do Brasil. Na reunião desta sexta-feira (29/7), a Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB) deixou claro que os trabalhadores não abrem mão de portas giratórias e de vigilantes nas agências, independente do modelo de negócios. A reivindicação visa mudar a postura do banco de enfraquecimento do sistema de segurança, especialmente nas chamadas “agências conceito” ou “lojas do BB”.
O banco argumentou que, no modelo das lojas, não há transação suficiente de dinheiro que justifique a instalação de portas giratórias e contratação de vigilantes.
Os representantes dos bancários ressaltaram que os aparatos de segurança não devem servir apenas como forma de proteção do numerário e patrimônio, sendo indispensável para garantir a integridade física de funcionários e clientes que circulam nas agências conceitos.
Para os trabalhadores, a redução dos mecanismos de segurança nas agências atinge o debate sobre a saúde e condições de trabalho, especificamente a saúde mental dos funcionários do BB, pelo aumento da insegurança no ambiente de trabalho.
Mesmo com todas as informações passadas pelos bancários, os representantes do BB insistiram que a “atualização” do esquema de segurança nas lojas BB responde às “novas tecnologias”, seguindo o encaminhamento da Fenaban que, na última reunião, se negou a atender às reivindicações dos bancários de recompor os sistemas de segurança e vigilância.
Avança a negociação para coibir uso de terceirizados no BB
Ainda na mesa desta sexta-feira (29), após cobrança dos trabalhadores na reunião sobre emprego e terceirização na última quarta-feira (27), a direção do banco se comprometeu a enviar, na segunda-feira (1º/8), um comunicado às unidades de todo o país, reforçando que o uso das dependências do BB por correspondentes bancários (COBAN) é expressamente proibido pela Resolução 4.935 do Banco Central (Bacen).
Próximas reuniões
Terça-feira – 2 de agosto – Cláusulas sociais
Quinta-feira – 4 de agosto – Teletrabalho
Terça-feira – 9 de agosto – Saúde e Condições de Trabalho
Sexta-feira – 12 de agosto – Cláusulas Econômicas
Quarta-feira – 17 de agosto – Representação
Fonte: FEEB BA/SE