Acabou em impasse a rodada de negociação desta terça-feira (16/8), entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) e a direção da Caixa, que teve como tema central o teletrabalho. A proposta do banco sobre o tema foi recusada na mesa pela CEE.
Na reunião, a Caixa concordou com o controle da jornada nos mesmos termos que os bancários que estão no presencial; propôs a criação de um banco de horas com prazo de seis meses, sendo que, nas agências com até 15 empregados permanece o pagamento integral das horas extras (62% do total). O banco afirmou ainda que os empregados com carga horária de 6 horas teriam de 30 minutos a duas horas para descanso e alimentação.
A CEE discordou da questão do banco de horas e levantou a preocupação de que a definição sobre o intervalo fique sob o comando do gestor. Os representantes dos empregados reivindicaram também uma ajuda de custo para cobrir os custos do teletralho e o acesso dos sindicatos aos bancários em trabalho remoto.
A Caixa negou o pagamento da ajuda de custo e insiste em vincular as regras de banco de horas e intervalo para o pessoal que está no presencial.
Assim, a negociação caminhou para um impasse em torno do tema e a CEE recusou, em mesa, a proposta apresentada pela Caixa.
Para o secretário geral da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, a Caixa retrocedeu na discussão sobre teletrabalho e tenta novamente misturar o debate colocando a imposição de banco de horas e flexibilização da jornada, mesmo para quem está no presencial.
Uma nova reunião está marcada para esta quarta-feira (17), às 16h.
Fonte: FEEB BA/SE