Os bancários de todo o Brasil continuam a sua luta por um acordo digno na campanha salarial. Nesta sexta-feira (16), a categoria chega ao 11º dia de greve por tempo indeterminado.

Nos estados da Bahia e Sergipe, já são 1.207 unidades fechadas. Na base do Sindicato da Bahia, 613 agências não funcionaram; de Vitória da Conquista, 76; de Feira de Santana, 35; de Ilhéus, 30; de Irecê, 41; de Jacobina, 36; de Jequié, 31; de Itabuna, 37; de Camaçari, 22; de Barreiras, 60; de Juazeiro, 30 e do Extremo Sul, 55. Um total de 1066 agências fechadas na Bahia. Já em Sergipe, 141 unidades.

O Comando Nacional dos Bancários convocou para esta sexta-feira o tuitaço #Exploração não tem perdão!. A ideia é usar as mídias sociais como mais uma forma de pressionar os banqueiros a abandonar a postura intransigente e voltar à mesa de negociação com mais respeito pela categoria.

Veja abaixo as principais reivindicações dos bancários:

Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real)

PLR: 3 salários mais R$7.246,82

Piso: R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).