Os bancários da Bahia e Sergipe seguem firmes na greve nacional da categoria, que completa 16 dias nesta quarta-feira (21). São 1.221 agências fechadas. A força da paralisação levou a Fenaban, o Banco do Brasil e a Caixa retomarem as negociações.
Na Bahia, os números registrados apontam o fechamento de 1.079 agências: na base do Sindicato da Bahia, 622; de Vitória da Conquista, 76; de Feira de Santana, 35; de Ilhéus, 30; de Irecê, 41; de Jacobina, 36; de Jequié, 31; de Itabuna, 38; de Camaçari, 22; de Barreiras, 60; de Juazeiro, 30 e do Extremo Sul, 58. Em Sergipe, foram 142 unidades em greve.
Abaixo confira as reivindicações dos bancários:
Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real)
PLR: 3 salários mais R$7.246,82
Piso: R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).
Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.
Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas.
Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.
Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).