Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe

Em reunião com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, nesta segunda-feira (3/4), em Brasília, as centrais sindicais apresentaram sua proposta de Política de Valorização do Salário Mínimo. O documento prevê a reposição das perdas durante o governo Bolsonaro, o aumento na geração de empregos e o incentivo e ampliação do mercado interno, como forma de fortalecer a economia brasileira e reduzir as desigualdades sociais. Futuramente, também está planejada a retomada do poder de compra da classe trabalhadora.

O encontro foi o primeiro do Grupo de Trabalho criado no fim de fevereiro e contou com mediação do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e participação de membros de diversas secretarias do governo federal.

Para o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, uma nova Política de Valorização do Salário Mínimo só vai valer a pena com as garantias de reposição da inflação e da variação do Produto Interno Bruto (PIB) dos últimos anos e criação de um índice de correção que garanta no médio prazo a recuperação do poder de compra do salário mínimo, calculado pelo Dieese em fevereiro em R$ 6.547,58.

“Não há como conceber que se mantenha a vigência de uma política que já de um bom tempo não garante as condições mínimas de vida digna das pessoas ou da sua própria família. Com a elevada carestia dos alimentos, somente em São Paulo, 60% do salário mínimo é consumido pela cesta básica, calculada em fevereiro em R$ 779,38”, pontuou o dirigente.

Fonte: FEEB BA/SE