O Congresso Nacional, dominado pela extrema direita e a dita direita perfumada, prejudica o avanço efetivo do país. A resistência à reforma tributária, que prevê o aumento dos impostos para os mais ricos e suavização para os mais pobres, a fim de tornar a política fiscal mais justa e equilibrada, é um claro exemplo.


O governo tenta negociar para fazer a proposta passar. No entanto, esbarra na falta de apoio, inclusive de quem se diz da base governista. As barreiras podem travar até a taxação dos super-ricos, essencial para o financiamento de políticas públicas voltadas para a redução das desigualdades.


O alerta é do Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos). O relatório destaca os avanços e os desafios enfrentados pelo Brasil. Sem dúvidas, o governo Lula faz o país progredir, com o resgate e fortalecimento de programas de inclusão social, a exemplo da alimentação escolar.


A criação ou recriação de ministérios dedicados a questões como mulheres, igualdade racial e povos indígenas também sinaliza um compromisso com a justiça social. É preciso também ter atenção para que o novo arcabouço fiscal não vire um teto de gastos.

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