Para quem não é de extrema direita, não comunga com os estúpidos delírios negacionistas de que a terra é plana e vacina não vale nada, não gosta de pobre e detesta cumprir as leis, como Bolsonaro e a maioria esmagadora dos bolsonaristas, a eleição municipal deste ano é decisiva para reforçar a democracia social na base e, em 2026, sepultar o fascinazismo que, ultimamente, tanto tem infernizado o povo brasileiro.


Com o fim das festas juninas, a eleição entra na ordem dia. O primeiro turno ocorre em 6 de outubro e o segundo no dia 27 do mesmo mês. As convenções partidárias para oficialização de candidaturas vão de 20 de julho a 5 de agosto. Ainda em agosto será aberta a propaganda eleitoral (16) e iniciado no dia 30 o horário gratuito em rádio e TV, que prossegue até 3 de outubro.


Agora, o desafio é trabalhar para que o campo progressista eleja o maior número possível de prefeitos e vereadores. É preponderante consolidar um lastro político-eleitoral vasto e influente na base da sociedade, de forma a facilitar, em 2026, não só a reeleição das forças populares na presidência da República, mas também a renovação radical do Congresso.


A afirmação e aperfeiçoamento da democracia social exigem a eleição, majoritariamente, de deputados e senadores de concepções e práticas republicanas, efetivamente comprometidos com a superação da pobreza, a redução das desigualdades, o respeito à diversidade e às leis. Além, claro, da defesa da soberania nacional.

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