Mais dados para irritar a extrema direita, azucrinar a milícia virtual e deixar a mídia corporativa ultraliberal desconsertada, sem saber o que dizer. Segundo o mais recente BMT (Boletim de Mercado de Trabalho), sob o tema Conjuntura e Análise, produzido pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), nos nove primeiros meses deste ano o Brasil apresentou crescimento expressivo na força de trabalho e na população ocupada.


Os números são animadores, refletem o bom momento da economia brasileira, mas não mereceram destaque na tal grande imprensa. No período, houve aumento de 1,7% na força de trabalho, que atingiu 109,4 milhões de pessoas, e de 3% no contingente de ocupados, beneficiando 101,8 milhões de brasileiros.


Tem mais, conforme o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), de janeiro a setembro deste ano foram criados 1,7 milhão de novas vagas com carteira assinada, o que representa aumento de 3,8%, consolidando a tendência de crescimento no emprego formal.


A democracia social, eleita pela vontade popular em 2022, continua gerando bem-estar à população que mais necessita da ajuda do Estado. A taxa de desocupação caiu para 6,9%, menor índice desde o quarto trimestre de 2014. A redução foi significativa em várias categorias, indicando uma diminuição nas desigualdades entre os grupos, exceto no recorte por gênero.


A taxa de desemprego de longo prazo recuou em 1,5 ponto percentual, enquanto o número de desalentados também teve queda de 0,4 ponto percentual.

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