De janeiro a setembro deste ano, o Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 11,8 bilhões, elevação de 43,5% em relação aos nove primeiros meses de 2014, quando o balanço foi de R$ 8,287 bilhões. Somente no terceiro trimestre de 2015, foram R$ 3,1 bilhões de ganhos.
 
Enquanto a empresa enche os cofres, os funcionários passam por maus bocados, com agências sempre cheias. Situação agravada com a adesão de mais de 5 mil bancários ao PAI (Plano de Aposentadoria Incentivada).

Apesar do bom resultado, o banco fechou 69 agências, totalizando 5.424 unidades, nos últimos 12 meses.
 
O assédio moral também é outro problema. A política do BB hoje não difere em nada dos bancos privados. A instituição preza pelo lucro fácil em detrimento do bem estar de clientes e funcionários. O resultado é observado nos balanços, sempre crescentes.  
 
O total de ativos da empresa, por exemplo, apresentou alta de 10% em um ano e chegou a marca dos R$ 1,6 trilhão em setembro. A carteira de crédito ampliada fechou o terceiro trimestre com saldo de R$ 189,6 bilhões, avanço de 8,1% em 12 meses.
 
A inadimplência também se manteve estável. No final de setembro, o índice de contas com mais de 90 dias em atraso era de 2,2%.