A redução de 77,6% para 76,7% no endividamento das famílias brasileiras em dezembro de 2024 simboliza um avanço importante para a evolução da democracia social. Quer dizer, caiu o número de famílias sufocadas por dívidas, enquanto ganha força o consumo consciente, distribuição de renda e dignidade, pilares cruciais para combater as desigualdades e reverter anos de retrocessos econômicos.


Dados da CNC (Confederação Nacional do Comércio) mostram que o percentual caiu 0,9 ponto em relação a novembro, mesmo em um período marcado por maior uso de crédito. Mas, a inadimplência, que alcançou 29,3%, revela os desafios ainda presentes, especialmente para as famílias de baixa renda, que enfrentam juros altos e dificuldades em manter o básico.


Garantir crédito acessível e sustentável é mais do que uma solução econômica, é um projeto político de inclusão. Para reduzir desigualdades, o Brasil precisa de políticas que priorizem quem mais sofre, promovendo consumo como ferramenta de justiça e emancipação social.

Bancários Bahia