O Brasil é líder no índice de energia renovável entre as principais economias do mundo, com 89% da produção, que independe de combustíveis fósseis, fator que representa uma vantagem de 23 pontos percentuais em comparação ao segundo colocado, Canadá, com 66%. A pesquisa é do site Ember Energy.

Ano passado, 61% de toda energia consumida no Brasil foram geradas por hidrelétricas. Entre 2023 e 2024, no entanto, a energia eólica foi a que mais registrou crescimento, subindo de 21% para 28%. Apesar disto, a participação das renováveis no geral permaneceu a mesma de 2023.

O crescimento das hidrelétricas, dos painéis solares e das torres eólicas é mérito de outras fontes renováveis, como a bioenergia, derivada de matéria orgânica. Em 2023, as demais fontes renováveis atingiram 8% do total, contudo, ano passado, teve redução de 1 ponto percentual.

Quando se trata de combustíveis fósseis, o Brasil alcança 11%, com um crescimento percentual de 2 pontos na comparação ano a ano, enquanto o carvão reduziu a ocupação pela metade, de 2 para 1%.

No panorama global, grande parte das economias ampliaram o investimento em fontes renováveis. O Japão registrou aumento percentual de 7% em relação a 2023. Entre as maiores economias, apenas o Canadá e o México diminuíram a participação de renováveis em 1 e 3 pontos percentuais, respectivamente. Ainda no cenário mundial, as fontes eólica e solar foram as que se destacaram em crescimento. Na Alemanha, Reino Unido e Espanha, ambas fontes juntas são as principais geradoras de energia elétrica dos territórios.

Em contraste com o avanço global, as duas superpotências econômicas, Estados Unidos e China, ainda mantêm maior parte da geração de energia elétrica através de fontes não renováveis. Os norte-americanos ainda são dependentes do gás, enquanto na China predomina o carvão.

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