A mais recente pesquisa Genial/Quaest apenas confirma o que a maioria dos brasileiros sente no dia a dia. O Congresso Nacional não representa o povo. Segundo o levantamento, 51% dos entrevistados desaprovam a atuação dos parlamentares. Apenas 42% avaliam positivamente. Os números são o reflexo direto de um parlamento que, cada vez mais, se ajoelha diante dos interesses das elites econômicas.
Eleitos para legislar em nome da maioria, muitos parlamentares não têm qualquer compromisso com os direitos sociais, preferindo agradar bancos, grandes empresários, ruralistas e especuladores. A agenda ultraliberal que avança no Legislativo desmonta políticas públicas, mercantiliza direitos básicos como saúde e educação, e ataca brutalmente os mais vulneráveis.
O cenário exige organização e resistência. É fundamental que os trabalhadores compreendam que não há neutralidade possível. Ou se está ao lado do povo, ou a serviço do capital. O Parlamento só voltará a cumprir seu papel quando for pressionado nas ruas, nos locais de trabalho, nas bases.
A construção de uma representação verdadeiramente popular passa pela mobilização coletiva. Só com luta e consciência de classe será possível romper com o Congresso das elites, conservador e reacionário.
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