Mulheres negras nunca foram excluídas do trabalho pelo discurso conservador de donas de casa. Pelo contrário, nunca tiveram poder de escolha. Hoje, no entanto, ocupar um ambiente profissional digno ainda é um desafio. Mesmo com crescimento de 18,2% no cenário geral brasileiro (3,2 milhões para 3,8 milhões), segundo o 3° Relatório de Transparência Salarial e Critérios Remuneratórios, a estatística é limitada, se considerado que o grupo representa 28% da população total do país.
O avanço é valioso, no entanto, estudos, como da Universidade de Essex, no Reino Unido, revelam que a população feminina negra ainda enfrenta dificuldades para manter autoridade em cargos de liderança, sendo frequentemente alvo de injúrias raciais e micro agressões.
Em outro estudo realizado em 2023, 95% afirmam sentir preconceito ao serem cogitadas para cargos de comando e 60% dizem sentir solidão enquanto chefes.
Políticas públicas se tornam decisivas neste contexto, além de sanções rígidas nos casos de preconceito racial.
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