Na última reunião do ano com a Fenaban para debater igualdades de oportunidades, realizada nesta terça-feira (15), em São Paulo, alguns temas importantes não avançaram. Apenas foram agendadas quatro reuniões para 2016: na segunda quinzena de fevereiro, na última semana de abril; na segunda semana de julho e após a assinatura do acordo da Campanha Nacional de 2016.
Nas discussões sobre a campanha nacional conjunta de combate ao assédio sexual, os bancos se comprometem a reforçar a comunicação e sensibilização interna, mas não aceitam fazer a campanha conjunta com movimento sindical, ao contrário do que foi sinalizado na campanha nacional 2015.
Durante o encontro também, a Fenaban apresentou os dados sobre a participação das mulheres negras no setor. Em 2008, era 8,2% da categoria. Já no novo censo, esse número subiu para 11% e a PEA está 21,6%.
A inclusão dos trabalhadores com PCD também foi debatido. Os representantes dos trabalhadores questionaram quais as ações em curso para avanço no cumprimento da cota de pessoas com deficiência. Os bancos afirmaram que o percentual de trabalhadores com deficiência no setor atualmente é de 3,6%, contra 1,8%, em 2008. A Fenaban alega que a dificuldade de contratação se deve à deficiência da educação pública.
Com informações Contraf