Aconteceu nos dias 14 e 15 de maio, o 12º Congresso dos Bancários da Bahia, que trazia como tema principal “desenvolver o Brasil com mais direitos e democracia”, realizado no Gran Hotel de Stella Maris em Salvador (BA). Na manhã do sábado (14), a delegação do Sindicato dos Bancários de Irecê e Região, composta por empregados dos bancos públicos e privados, esteve presente prestigiando a abertura oficial do evento.

Além do palestrante principal, o jornalista Paulo Henrique Amorim, participaram da mesa do Congresso, o presidente da entidade anfitriã, Augusto Vasconcelos, a deputada federal Alice Portugal, o deputado federal Daniel Almeida, o vereador Everaldo Augusto, o secretário de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia, Álvaro Gomes, o presidente da CTB da Bahia, Aurino Pedreira, a supervisora técnica do Dieese, Ana Georgina Dias, o presidente da Federação dos Bancários da Bahia, Sergipe Emanoel Souza e a presidente do Sindicato dos Bancários de Feira de Santana, Sandra Freitas, representando os sindicatos do interior do estado.

Promovido pelo Sindicato dos Bancários da Bahia, este Congresso, foi o primeiro grande evento de classe trabalhadora após o afastamento da presidente Dilma Rousseff, onde a categoria pode declarar fortemente seu posicionamento em defesa da democracia e contra o golpe.

O momento delicado que o país vive e o claro ataque à democracia, foram destaques de todos os discursos durante os pronunciamentos dos componentes da mesa. Entre análises sobre a situação política e econômica do país, críticas ao golpe e diversos alertas sobre as ameaças aos direitos dos trabalhadores, o presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, fez questão de ressaltar o posicionamento das mulheres na luta contra o golpe e que o povo não pode se enganar, pois o que acontece no Brasil é luta de classe.

Paulo Henrique Amorim, abriu sua exposição declarando que “Este golpe é porco, as vísceras estão expostas”. Afirmou ainda, que financiado pelo grande capital, o golpe prevê enormes perdas de direitos dos trabalhadores com o governo provisório de Michel Temer.

Jornalista de destaque no país pelo trabalho realizado contra a monopolização dos meios de comunicação, Amorim chama atenção para o que já foi anunciado pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, como a reforma da Previdência e a reforma da CLT.

Por fim, Paulo Amorim avaliou que Dilma Rousseff deve dar consequência política à derrota. E que a direita acha que o povo não está percebendo. “Um engano”!

Imprensa e Comunicação

Imagens: Nádia Passos