O funcionalismo do Banco do Nordeste, definiu durante Encontro Estadual realizado neste sábado (14/05), em Salvador, a minuta com 77 cláusulas a ser levada para o Congresso Nacional, que deve acontecer nos dias 1 e 2 de julho, sem local ainda definido. O diretor do Sindicato dos Bancários de Irecê e Região, Edson Ferreira, participo do evento.

Uma das propostas é de que a negociação da pauta geral da categoria, junto à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), aconteça concomitantemente com a da pauta específica do BNB.

Os bancários também decidiram questões prioritárias para a campanha salarial, como isonomia, anuênio e a revisão do PCR (Plano de Cargos e Remuneração).

O BNB deve obter, de imediato, a homologação do REP (Registro Eletrônico de Ponto) junto ao MET (Ministério do Trabalho e Emprego). Os trabalhadores querem a garantia de 100% das horas extras trabalhadas, dentro do mesmo mês.

Além disso, o Banco do Nordeste deve arcar com as despesas com transporte, além de oferecer vale-cultura para todos, auxílios creche/babá e moradia, bolsa educação, PLR Social, isonomia entre funções, incorporação de função, curso de formação bancária, extensão do empréstimo de férias, ampliação da Universidade Coorporativa e o pagamento de 50% do vencimento do cargo a título de periculosidade ou insalubridade.

Gratificação de função, investimento em equipamentos e medidas de prevenção contra assaltos, sequestros e extorsões também estão na pauta. Em relação aos passivos trabalhistas, a reivindicação é de que a conquista de uma entidade sindical passe a valer para outras bases.

Sobre as comissões das agências, a instituição tem de revisar as remunerações e jornadas de trabalho. Além disso, a abertura da concorrência deve ocorrer no momento em que a vaga estiver disponível.

Os funcionários do BNB também ficaram por dentro das questões jurídicas, como ações que visam o pagamento da 7ª e 8ª horas como hora extra para gerente PRONAF e sobre a PLR de 2015.

“Nosso Encontro expôs, novamente, a enorme quantidade de demandas represadas ao longo dos anos e que a direção do banco insiste em não atender. Para piorar essa lista só tem acumulado, o que tem nos obrigado a fazer longos movimentos grevistas. É preciso romper com essa lógica e o caminho é grande mobilização dos empregados” avalia Edson Ferreira, diretor do Sindicato dos Bancários de Irecê e Região.

Da redação com FEEB BA/SE