O funcionalismo dos Bancos Privados da Bahia discutiu neste sábado (14/05), a atual conjuntura do país, as condições de trabalho dos empregados, o plano de saúde oferecido pelas empresas e, principalmente, as demissões em massa promovidas pelos bancos.
Os bancários do Bradesco, ressaltaram a importância de tomar providências quanto as demissões e a falta de estrutura nas agências, o que dificulta o trabalho dos profissionais.
A insatisfação dos bancários do Itaú não é diferente, já que com a implantação das agências de digitais, a tendência é que os funcionários acumulem funções causando adoecimento. O que afeta toda a família do bancário.
Durante o encontro, foi ressaltado também que os banqueiros são os únicos com lucro crescente, mesmo com a crise e que a categoria precisa ir às ruas para lutar conta o PLC 30/15, que libera a terceirização até nas atividades fim.
Participaram da tarde de debates e trabalhos, os diretores, Gessival Rosa, Lucélia Batista, Adalice Martins, José Adauto Pereira e o vice-presidente do Sindicato dos Bancários de Irecê e Região, Gilvaneto Almeida que ao final do Encontro foi um dos eleitos a delegado para o Encontro Nacional dos Bancos Privados nos dias 7 e 8 de junho em São Paulo.
“Temos graves problemas nos bancos privados, dentre os quais é preciso destacar o alto número de demissões que dificulta as condições de trabalho, levando a nossa categoria ao adoecimento. Durante o Encontro debatemos esses temas com profundidade e a conclusão é que somente com os trabalhadores mobilizados conseguiremos melhorar essa situação”, relata Gilvaneto Almeida, vice-presidente do Sindicato dos Bancários de Irecê e Região.
Da Redação com FEEB BA/SE