No Encontro Nacional dos funcionários dos Bancos Privados, bancários e bancárias do Bradesco se reuniram para debaterem as principais reivindicações da categoria, com o objetivo de construir uma minuta representativa para a realização de uma forte campanha nacional unificada.

Os 120 delegados, sendo 89 bancários e 31 bancárias, se dividiram em três grupos de trabalho, que debateram: remuneração, emprego, saúde e condições de trabalho. O Vice-Presidente do Sindicato dos Bancários de Irecê e Região, Gilvaneto Almeida, participou do debate em grupo sobre remuneração.

Entre as principais bandeiras de luta, os dirigentes sindicais debateram a questão da manutenção do emprego e garantia de direitos, do plano de saúde e auxílio educação, plano de cargos, carreira e salários, dentre outros importantes temas.

Para funcionário do Bradesco e Vice-Presidente do Sindicato dos Bancários de Irecê e Região, Gilvaneto Almeida, a redução de mais de 11 mil postos de trabalhos é inaceitável diante da alta lucratividade dos bancos apresentada em 2015. Apenas no 1º trimestre deste ano, o lucro dos cinco maiores bancos já somou R$ 13,1 bilhões, enquanto a categoria bancária se preocupa com as terceirizações maior responsável pelas demissões e o aumento das transações pelos canais digitais (internet e mobile banking) que tem garantido para redução das transações nas agências.

Segundo o coordenador da COE do Bradesco, Gheorge Vitti, este é um momento ímpar, onde estão reunidos bancários e bancárias de todo o país para se aprofundar nos temas específicos de cada banco, mas todos com o mesmo objetivo. “A maior importância do encontro é a troca de experiências e o cruzamento das informações que cada região traz. Por exemplo, uma questão que abrange todo o território nacional é a questão das demissões do Bradesco e a falta de contratações”, destacou Vitti.

Fonte: Redação com Contraf.