Na 18ª Conferência Interestadual dos Bancários da Bahia e Sergipe, no sábado (09) no período da tarde, foram apresentados os resultados da pesquisa feita com os bancários da base da Bahia e Sergipe sobre a campanha salarial.

Os dados foram mostrados pelo assessor socioeconômico do Sindicatodos Bancários da Bahia, Vinícius Lins.

Bancários querem aumento real

Dentre os entrevistados, sobre as prioridades da campanha salarial, 85,3% escolheram o aumento real; 33,5% a ampliação do piso; 67% uma cesta de alimentação maior; 28,4% o auxílio-educação e 59% uma PLR maior.

Fim das metas e combate ao assédio moral

Demonstrando uma grande preocupação da categoria com as condições de trabalho, 72,5% também indicaram o fim das metas abusivas; e 73,7% o combate ao assédio moral; 52,6% o fim das demissões e mais contratações; 36,2% o fim das terceirizações; 37,8% a jornada de seis horas para todos; e 35,1% a igualdade de oportunidades.

Sobre o índice de aumento real, 48,7% defenderam um aumento de 10,1% e 15%; 28,5% entre 15,1% e 20%; 10,1% um reajuste acima de 20%. Como sinal de mobilização da categoria, 66,5% estão dispostos a participarem da greve e 63,8% das assembleias.

"Os números apresentados mostram a grande preocupação da categoria com o adoecimento, os resultados sobre o fim das metas e do combate ao assédio moral, revelam que estes tem sido o principal motivo para que os bancários estejam tomando remédios anti-depressivos e se afastando com maior frequência do trabalho através de licença-saúde. Os bancos precisam instituir uma política clara e efetiva para combater essas práticas", reclama Raquel Santana, Diretora de Saúde e Previdência do Sindicato dos Bancários de Irecê e Região.

Da Redação com FEEB/BA-SE