Os trabalhadores responderam ao chamado  e o auditório do Hotel Othon estav lotado para a 18ª Conferência Interestadual dos Bancários da Bahia e Sergipe. O evento foi aberto  na manhã de sábado (9/7), por um ato em defesa da democracia e dos direitos da classe trabalhadora.

O ato começou com os presidentes dos sindicatos de Feira de Santana, Sandra Freitas; de Sergipe, Ivânia Pereira, e da Bahia, Augusto Vasconcelos, que falaram da importância de mobilizar os trabalhadores para luta contra as ameaças de retirada de direitos  que estão sendo propostas pelo governo ilegítimo de Temer e sua base aliada no Congresso Nacional.

A primeira parte do evento foi finalizada por uma exposição do presidente da Federação dos Bancários, Emanoel Souza, que ressaltou o caráter elitista do golpe. “O golpe não é só contra a Dilma e o PT. O centro do golpe é a luta de classe. É para saber quem vai pagar a conta da crise e eles querem que os trabalhadores paguem a conta”, disse.

Para Emanoel,  é preciso mobilizar a sociedade para barrar o golpe no Senado ou a situação vai se complicar ainda mais para os bancários. “Se conseguirmos barrar o impeachment, a campanha salarial será muito difícil. Se não conseguirmos, vai ser o caos. Será uma campanha de sobrevivência, para garantir direitos “.

“Estamos vivendo um momento de intensa disputa e temos que unir as nossas forças para impedir o avanço deste governo, que tem o objetivo de destroçar o movimento sindical brasileiro, para poder flexibilizar os direitos trabalhistas e fazer com que os trabalhadores paguem a conta da crise do capitalismo”,   afirmou  o presidente da Feebbase.

Fonte: FEEB/BA-SE