A categoria bancária se prepara para dar início à Campanha Nacional 2016. Por todo o país, bancários debatem em conferências regionais, as principais demandas que serão apresentadas na 18ª Conferência Nacional do Bancário, que acontece entre os dias 29 e 31 de julho, no hotel Holiday Inn, n em São Paulo. De lá sairá a pauta unificada de reivindicações da categoria.

O encontro nacional deste ano acontece em um momento ímpar, pois o país está em um momento de muita tensão vivenciando o golpe legislativo, midiático e judicial, patrocinado pelas elites empresariais, onde coloca em risco os bancos públicos e ameaçando os direitos da população que foram dificilmente conquistados.

Emprego, saúde do trabalhador, segurança bancária, condições de trabalho, remuneração e estratégias para organização da luta e disputa da sociedade são eixos que puxarão outros diversos subtemas durante a conferência.

Durante os três dias de eventos, estão sendo esperados cerca de 695 bancários, entre delegados natos e eleitos por federações, além de observadores brasileiros e de outros países.

Antes da abertura solene da Conferência, os bancários participam do Seminário: “Sistema Financeiro e Sociedade”, com três painéis: painel 1 - Transformações no Sistema Financeiro e seus impactos no mundo do trabalho, painel 2 – Novas Ofensivas aos Direitos dos Trabalhadores e o painel 3 - Fórum da Resistência – O Brasil que Queremos.

Bahia e Sergipe

Os bancários da Bahia e Sergipe vão contribuir com as discussões. A delegação levará para a nacional, a pauta de reivindicações aprovada na 18ª Conferência Interestadual, realizada nos dias 9 e 10 de julho, em Salvador. Entre as propostas definidas estão reajuste de 10% de aumento real, o fim do assédio na cobrança de metas e a distribuição da PLR de 25% do lucro líquido de forma linear para todos os bancários.

Sobre estratégia e organização para a luta, a conferência definiu a campanha salarial unificada com mesas específicas concomitantes, valorizando as negociações específicas por cada banco; cota de 30% de gênero das delegações para a Conferência Nacional, com a penalidade de redução da delegação se não cumprir a cota; e ampliação do número de delegados para a próxima Conferência Nacional. Os dois estados participam este ano, apenas com 29 delegados e três observadores, entre eles o presidente do Sindicato dos Bancários de Irecê e Região, Carlos Alberto Bezerra, empregado do Banco do Brasil.

Fonte: FEEB BA/SE