A Caixa registrou lucro líquido de R$ 1,6 bilhão no segundo trimestre de 2016, queda de 16,8% em relação ao mesmo período de 2015, mas alta de 92,1% na comparação com os três primeiros meses do ano. No semestre, o lucro foi de R$ 2,4 bilhões.
A carteira de crédito da Caixa chegou a R$ 691,6 bilhões, crescimento de 6,7% em 12 meses. Há um ano, a carteira era de R$ 648 bilhões. Apenas o crédito habitacional responde por R$ 393,7 bilhões da carteira no fechamento do segundo trimestre.
90% do crescimento de 6,7% da carteira vem de habitação. Para o segundo semestre, o banco terá mais de R$ 210 bilhões para investir em todas as linhas de crédito.
A receita com prestação de serviços e tarifas terminou o trimestre em R$ 5,578 bilhões, alta de 10% em relação há um ano.
Projeções
A Caixa é o único banco que ainda trabalha com crescimento expressivo na carteira de crédito em 2016, ainda que menor que o projetado anteriormente. A previsão é que a carteira avance entre 5,5% e 7%, ante estimativa anterior de alta de 7% a 10%.
Já a receita com prestação de serviço deve avançar entre 9% e 11%. O banco previa crescer essa receita entre 10% e 13%.
Apesar de números tão expressivos, a Caixa continua com a política de incentivar a aposentadoria e não contratar novos empregados. Com isso, as condições de trabalho pioram a cada dia nas agências do banco.
Em campanha salarial, os empregados entregaram a pauta de reivindicações específicas ao banco na última terça-feira (9/8) e a primeira rodada de negociação está marcada para o dia 17, em Brasília. A expectativa é grande para saber o posicionamento da Caixa diante das demandas do funcionalismo.